Aplicações aéreas de fungicidas com baixo volume.
C N UT R A R O A O S L O IA G ÍC L
Relatório Final
Abril de 2.005
1. Introdução
Entre os diversos fatores que limitam os altos rendimentos da soja, as doenças estão entre os mais importantes e difíceis de se controlar. À expansão da soja para novos ambientes, somados a extensas áreas cultivadas em monocultura e com cultivares geneticamente semelhantes, tem aumentado o número de doenças causadas por fungos, bactérias, nematóides e vírus. A partir da safra 2000/01, surgiu no Brasil à doença da soja mais temível, ou seja, a ferrugem causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. O sintoma da doença é caracterizado por pequenas lesões, que vistos na face inferior da folha ocorre à formação de pústulas, que são elevações da folha contendo massa de esporos. O ataque severo da ferrugem causa ainda a antecipação do amarelecimento e queda prematura das folhas. Através da dispersão dos seus uredosporos pelo vento, que esta doença pode provocar grandes epidemias e atingir distantes áreas. Portanto, todas as áreas estarão sujeitas à ocorrência desta doença, em virtude da sua forma de disseminação, e atualmente a forma de controle mais eficaz é através do uso correto de fungicidas. Com a entrada deste fungo no Brasil, a ferrugem asiática da soja se tornou a maior preocupação entre os sojicultores do Cerrado principalmente pelo estreito intervalo de tempo necessário para realizar o seu controle, visto que a doença ocorre de forma epidêmica. Os agricultores e em particular os grupos que cultivam grandes áreas já estavam atrás de técnicas de aplicação para aumentar o rendimento operacional de seus aviões agrícolas e também de seus pulverizadores terrestre. E
estes dois pontos que levaram a adoção e expansão do sistema BVO em praticamente todas as regiões produtoras do Brasil, em especial no Cerrado. Foi com este intuito que o Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (CBB) desenvolveu a técnica de aplicação de defensivos denominada Baixo Volume Oleoso (BVO ), a