Pulverização com aeronaves
Desde a antiguidade o homem visava alcançar os céus, voar. Tanto é que na Grécia antiga surgiram lendas, como a de Ícaro, um exímio inventor que construiu asas de cera e voou tão alto que alcançou o Sol, fazendo que suas asas derretessem e ele caísse no mar grego. Milênios se passaram e o intuito de voar permeou o imaginário humano: Leonardo da Vinci, famoso inventor italiano, criou no século XV, o primeiro protótipo de um avião.
Tempos se passaram até que de fato o homem conseguiu realmente construir uma máquina mais pesada que o ar capaz de voar. Tal fato ainda gera contradições: no Brasil, considera-se Santos Dummont o realizador de tal proeza, com o 14-Bis (1906); enquanto que para o resto do mundo os inventores do avião são os Irmãos Wright, com o Flyer-1 (1903).
Patriotismos a parte, o fato é que, com a invenção do avião no início do século XX, logo pensou-se em aliar seu uso à uma atividade extremamente importante, a Agricultura. Foi o que fez Alfred Zimmermann em 1911, alemão responsável pela criação da aviação agrícola, o qual pulverizou cal sobre as florestas da Bavária para controle de determinada espécie de lagarta. Em 1923 foi criada a primeira empresa de aviação agrícola do mundo, a Huff - Daland Dusters Incorporat.
No Brasil, o primeiro vôo agrícola aconteceu em Pelotas, Rio Grande do Sul em 1947, onde o Piloto Clóvis Candiota e Eng° Agrônomo Leôncio Fontelle realizaram uma pulverização para controle de gafanhotos que assolava a região.
Outros fatos que merecem destaque para a aviação agrícola brasileira são:
1967 – 1º Curso de Aviação Agrícola realizado no Brasil;
1969 – Criação da EMBRAER;
1970 – Vôo inaugural do EMB 200 Ipanema (Primeira aeronave agrícola produzida no país).
Perfil Atual
No mundo, hoje, existem aproximadamente 24.000 aeronaves agrícolas, sendo que só nos Estados Unidos a frota é de 8.000 aeronaves, sendo estas responsáveis por 65% de todas as pulverizações realizadas no país. No Brasil, em 2011,