AVC AGRICOLA
APLICAÇÃO AÉREA E TERRESTRE: VANTAGENS E LIMITAÇÕES COMPARATIVAS.
José Maria F. dos Santos Eng.º Agr.º Pesq. Científico, Instituto Biológico, São Paulo-SP santosjmf@biologico.sp.gov.br Introdução:
O controle de pragas e o uso de fitorreguladores, fertilizantes líquidos ou sólidos, dentro dos agroquímicos utilizados nos mais diferentes tipos de cultivos, exigem técnicas e parâmetros científicamente comprovados e aplicados, para que os resultados esperados, sejam eficientes, econômicos e seguros para quem os utilizam, aqui incluídos os operadores das máquinas aplicadoras, consumidores da produtividade agrícola e principalmente o meio ambiente. Dentro desta ótica, os equipamentos de pulverização e aplicação, deverão ser manuseados e utilizados corretamente.
A diversidade em termos de modelos, capacidades e sistemas operacionais dos pulverizadores, exigem por sua vez, diferenças no manejo, definição ou conhecimento das limitações técnicas e operacionais, operador treinado e montagem correta e adequada dos bicos, de acordo com o modo de ação dos agroquímicos a serem utilizados, tipo e localização do alvo e em relação as condições climáticas variáveis no local das aplicações, principalmente da umidade relativa do ar.
Na utilização de aeronaves agrícolas (aviões e helicópteros), os cuidados são maiores e alguns diferentes daqueles observados nos equipamentos terrestres, tais como: efeitos aerodinâmicos do vôo, faixa de deposição das gotas maior do que a extensão das barras de pulverização, menores vazões por área, maior distanciamento das barras de pulverização e bicos em relação ao alvo de deposição, pressões mais baixas e possibilidades do ajuste das gotas para compensação em relação às variações climáticas durante as aplicações, sem necessidade da troca do tipo dos bicos e do volume por área.
Através de legislação específica, os produtos a serem utilizados deverão estar registrados para o uso e aplicação com aeronaves agrícolas.
A remuneração do piloto, pode ser