Tecnologia x homem rural
Por algum motivo, não bem definido ainda, observamos à movimentação de agrônomos e de produtores rurais em sentido contrário a continuidade do uso dos Volumes de Vazões mais baixos: 10 L ou menos por hectare.
Em alguns locais do Paraná e de Santa Catarina, por exemplo, a resistência pelo uso das aplicações de 10 L/ha estão acentuando.
Não há um motivo técnico efetivo, pontual, para justificar isso. Apenas a preocupação de que “talvez” os 10 L sejam muito pouco. O achômetro enfim tomando corpo e força.
Por conta disso, algumas Indústrias de Químicos começaram a se preocupar com esta questão a ponto de levar em campo informações e recomendações, apregoando o uso de “no mínimo” 20 L por hectare nos tratamentos de Fungicidas.
De fato sempre fui um pouco crítico ao uso indiscriminado das aplicações de baixo volume, da maneira como foram e ainda são usadas pelo Brasil afora. Defendo que se tenha critério e bom senso. Que sejam observadas questões técnicas, como: topografia, obstáculos, condição climática, etc.; para então ser definida a taxa de aplicação a ser usada.
Num trabalho que participamos junto a Fundação ABC de Castro (PR), com o objetivo de avaliar tratamentos de Fungicidas em Milho, acabamos recomendando o V.V de 15 L/ha como opção mais adequada para a região centro-sul do Paraná. Os resultados demonstraram que a aplicação com 20 L havia ficado melhor que a de 10 L, porém, os Pesquisadores entenderam que com 15 L se alcançaria qualidade com um custo/benefício justo.
Infelizmente, no Brasil não são realizados muitos Experimentos pelas Fundações de Pesquisas e/ou Universidades envolvendo a tecnologia Aeroagrícola. Isso acaba fazendo com que as mudanças aconteçam de maneira isolada e, muitas vezes, equivocada.
A aplicação aérea tem mostrado seu