Resenha a guerra do fogo
O filme A Guerra do Fogo do diretor Jean-Jacques Annaud mostra a história do homem pré-histórico há 80 mil anos atrás. Uma tribo de ancestrais humanos que depende do fogo para proteção e aquecimento, acidentalmente tem sua chama apagada, após um confronto com uma tribo inimiga.Assim, 3 membros da tribo se separam do restante do grupo e partem em busca de uma nova chama. No caminho eles passam pelos mais variados problemas e acabam encontrando outra tribo que possui uma linguagem muito mais desenvolvida ,rituais próprios, além de dominarem a técnica de produção do fogo.Após algum contato com a cultura da tribo (inclusive a participação num ritual de acasalamento) , eles retornam para sua tribo de origem com o fogo adquirido. Uma das fêmeas se envolve com o homem portador do fogo e segue com eles, e é ela que justamente vai ensiná-los a técnica da fabricação do fogo, quando a chama é novamente apagada. Se há 80 mil anos atrás o homem primitivo já buscava a tecnologia e o poder , hoje no século XXI não é diferente. O que mudaram foram as formas usadas para conseguirem realizar suas ambições. Desde o início de sua existência o homem desenvolve recursos para transpor as adversidades do meio em que vive. Ao longo da história técnicas e tecnologias desenvolveram-se como ferramentas que, a princípio surgiram para ajudar e estabelecer o conforto dos indivíduos, mas por outro lado não deixaram de adotar um caráter de dominação do Homem sobre seu semelhante. Desta maneira possuir a tecnologia é igual a possuir o Poder. A relação do poder e da tecnologia revela-se na detenção do Conhecimento. A tecnologia só tem equilíbrio se o seu conhecimento é devidamente partilhado entre todos. Esta é mensagem passada no filme e visualizada no trecho do filme que mostra a fêmea da tribo mais avançada revelando o segredo de se produzir o fogo por fricção. No filme temos a ilustração clara da evolução na partilha