A guerra do fogo-resenha
Raniely Costa da Silva
RESENHA
FILME: A GUERRA DO FOGO
FORTALEZA – CEARÁ
20013
A guerra do fogo é um filme de 1891 feito na França e no Canadá. A direção é de Jean Jacques Annoud, Anthony Burgess e Desmonde Morris.
A temática se passa no período da pré-história, no qual duas tribos disputam o poder do fogo. O primeiro grupo é menos evoluído, apesar de ter a posse do fogo não sabem como produzi-lo. O segundo grupo possuí costumes mais complexos, tendo um modo de vida e uma linguagem mais elaborados e a técnica para produzir o fogo. O contato entre essas duas tribos se dá a partir do momento em que o fogo da primeira tribo é apagado numa disputa.
O fogo é considerado uma peça fundamental para a sobrevivência desses indivíduos e é justamente por isso que três membros da tribo iniciam uma jornada, com o intuito de buscar a chama que foi perdida. Ao longo do caminho eles se deparam com uma série de circunstancias e problemas, como o encontro com animais ferozes e o contato com outras tribos, com isso se torna visível a aprendizagem e a evolução racional desses primatas.
A afetividade é marcante ao longo da trama. A aproximação de um dos três primatas com a integrante do grupo mais evoluído é o exemplo crucial. Nesse envolvimento nota-se a construção da relação social, já que a integrante da tribo serve de mediadora para que o contato entre os dois grupos se estabeleça. E é nesse contato que ele aprende a produzir o tão desejado fogo. Notasse aí uma interação social, a partir de ações que são compartilhadas de um primata para outro, formando de certa forma uma base para o inicio de uma relação social.
O filme faz uma viagem ao longo da pré-história, onde o homem inicialmente com a necessidade de proteção e procura por alimento era possuidor de sua subsistência. Na aquisição de um bem, no caso o fogo, surge o apego que acaba gerando comodidade. E com a proximidade entre esses indivíduos as relações acabam se tornando