Resenha - A guerra do Fogo
2014
A Guerra do Fogo. Direção: Jean-Jacques Annaud. Roteiro: Gérard Brach.
Atores Principais: Ron Perlman, Everett McGill, Nameer El Kadi, Rae
Dawn Chong. Canadá/França, 1981. Duração: 100min.
O Filme "A Guerra do Fogo" nos transporta para aproximadamente 80.000 anos A.C. e aborda diversos aspectos da evolução humana: domínio do fogo, comunicação oral,
relações
interpessoais
e
os
diversos
níveis
de
desenvolvimento cultural entre as tribos. No entanto, o filme tem como elemento central o domínio do fogo, que era essencial para sobrevivência e cultuado como elemento de poder. Toda a trama desenrola-se em torno dos conflitos ocorridos pela cobiça do fogo.
O filme transcorre no período Paleolítico, também conhecido como período da pedra Lascada, esse elemento é identificado pelas características dos armamentos utilizados pela primeira tribo (Ulam) identificada no filme. Além da fabricação de suas lanças com pedras lascadas, outras características chamam atenção: são nômades, vivem basicamente da colheita de alimentos e caça de animais. A comunicação oral é pouco elaborada, uma vez que, eles comunicam-se por grunhidos e gritos. No entanto, para a tribo caracterizada como a mais desenvolvida é possível ver uma evolução na forma de comunicação oral, com uma linguagem mais bem elaborada, embora ainda, não possamos classificar de fala. Ao logo do filme percebemos quatro tribos com culturas diferentes e com isso as diversas formas de relacionar-se com a natureza e entre seus membros.
Num primeiro momento temos a tribo Ulam vivendo em cavernas e cultuando o fogo, já que, não conheciam o processo de geração do mesmo. O fogo era tido como fundamental para defesa da tribo e continuação da espécie
(tribo). Quanto às relações afetivas, temos muito mais a visão de proteção grupal que o próprio sentimento de afeto. E isso é demonstrado nas relações sexuais, que são poligâmicas e até