Resenha a guerra do fogo
A guerra do fogo é um filme único em termos de fotografia e estética. Não me lembro de nenhum filme que seja parecido com esse. Assisti A Guerra do Fogo quando estava na quinta e na sexta série, isso há mais de 20 anos. Lembro-me que todos nós ficamos constrangidos e, ao mesmo tempo achamos graça em uma cena logo no início em que um jovem Neanderthal vê uma mulher de quatro lavando a roupa em um rio e corre desesperadamente para fazer sexo com ela.
O filme é ambientado no ano 80.000 a.C, ou seja, no período Paleolítico, e se concentra na tribo Neanderthal Ulam, em que vivem alguns dos personagens principais da história como Naoh ( Everett McGill), Amoukar ( Ron Pearlman) e Gal ( Nameer al-Kadi). Essa tribo possui em seu poder a arma e a tecnologia mais poderosa do período: o fogo. Depois de mostrar algumas cenas como Amoukar espantando uma alcateia com o fogo e o cotidiano da tribo que vive em uma caverna, o filme passa para a ação e o suspense com o ataque dos homens-macaco da tribo Wagabu ( Homo erectus) contra os Ulam. Esse ataque é repelido, mas o bem mais precioso do grupo é perdido, que é o fogo. Esses Homo neanderthalensis não aprenderam ainda como produzir fogo. Apenas sabem como capturá-lo na natureza.
Depois de uma reunião fica decidido que Naoh, Amoukar e Gal devem partir em busca de fogo para que a tribo Ulam não morra de frio e possa se defender de animais selvagens. O trio sofre um ataque de trigres dente-de-sabre durante a jornada, e também encontram a tribo neanderthal que pratica o canibalismo, os Kzamm. Uma batalha é travada e Naoh é ferido nos testículos. Depois de se afastarem desse local, os três personagens da tribo Ulam encontram uma representante do Homo Sapiens chamada Ika ( Rae Dawn Chong). Ela aparece com o corpo pintado e possui uma fala e conhecimento mais desenvolvidos. Ela cura o ferimento de Naoh. Ika, em um momento marcante do filme, ensina os homens da tribo