Resenha a guerra do fogo

O filme A Guerra do Fogo retrata a vida nômade das tribos que habitavam a terra a certa de 80.000 a.C. anos atrás. Haviam tribos em diferentes estágios de evolução, a primeira tribo apresentada pelo filme era rústica, desconhecia as relações humanas de afeto e andavam em grupo, para garantir a força caso fossem invadidos. A linguagem pela fala quase não aparece, os indivíduos se comunicavam através de grunhidos e o fogo era tratado como algo sagrado, o protegiam para que não se esgotasse, pois utilizavam do fogo para cozinhar os animais que caçavam, dar forma a ponta das lanças usadas nas batalhas e espantar os animais que apareciam.
A história decorre com a invasão de uma tribo mais rústica, que, atraída pelo fogo, resolve atacar. Ocorre uma luta intensa e três membros da primeira tribo se unem em uma caminhada com o objetivo de encontrarem o fogo e trazerem novamente para a posse de sua tribo. Durante o caminho, passam fome, frio e são constantemente ameaçados por animais selvagens, fatos que sabiam lidar facilmente quando tinham em sua posse o fogo.
Em meio a caminhada se deparam com uma tribo canibal, que tinham em posse duas mulheres. Os três salvam suas vidas e levam consigo uma na caminhada. Nota-se que essa mulher vem de uma tribo mais desenvolvida, pelo seu modo de andar, suas pinturas corporais e, principalmente, o seu maior domínio da linguagem. Um dos três indivíduos cria laços por essa mulher e, quando ela decide se separar do grupo, ele vai atrás e acaba na tribo de sua mulher, onde descobre uma maneira diferente de se viver, onde há maior respeito pelos membros, maior domínio da linguagem e, principalmente, o domínio do fogo. O fogo não é mais visto como algo que se deve conquistar ou se tem em sua posse, o fogo é feito através de uma técnica. Por fim, os três retornam a sua tribo, levando a mulher que carregava o poder de fazer o fogo consigo.