Resenha: A evolução da historiografia na África
O autor pontua que em geral não dá pra saber até que ponto existe a veracidade na informação. Não dá pra saber se ele escreveu seus textos com base em sua própria experiência ou se ele relata rumores da época ou algum pensamento antigo.
Quando o islã se expandiu, trouxe junto à escrita árabe, e os africanos passaram a usar textos escritos junto com os documentos orais que tinham para conservar suas histórias. No século XV os europeus começaram a entrar em contato com regiões da África, e isso desencadeou a produção de obras literárias que são fontes de estudo para os historiadores modernos.
Enquanto os africanos forneciam mercadorias que os europeus desejavam comprar, os comerciantes se contentavam só em observar a sociedade africana ao contrário dos missionários que se sentiam empurrados a tentar mudar o que encontravam, e por isso, um pouco de conhecimento da história da áfrica lhes eram úteis. No entanto, o povo africano tradicional não estava disposto a fornecer aos europeus o que eles queriam.
Segundo o capítulo, Dalzel e Norris, usando suas experiências no comércio de escravos, desempenharam o papel de historiadores, mas seus trabalhados eram objetivados em argumentar a favor ou contra a abolição do tráfico negreiro. Foi nessa época que a cultura européia começava a considerar cada vez mais que as sociedades não européias, não tinham histórias dignas de ser estudado, pensamento vindo de conflito de correntes de pensamento, nascidos no Renascimento, no Iluminismo e na revolução científica e industrial.
O