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953 palavras
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA
ALUNO: GUSTAVO DA SILVA MONTEIRO
PROFESSORA: MÔNICA RIBEIRO DE OLIVEIRA
Resenha do texto:
HESPANHA, António Manuel. In: O Antigo Regime nos trópicos. A dinâmica Imperial Portuguesa (séculos XVI-XVIII). Capítulo 5: A constituição do Império Português. Revisão de alguns enviesamentos correntes. s. n. t. (p.165-188)
Hespanha, faz uma breve passagem sobre a evolução da historiografia da Europa Meridional.Ele mostra que as novas pesquisas aprofundaram a investigação em campos monográficos e o resultado foi um novo conceito de monarquia portuguesa, até o século XVIII, caracterizada como corporativa. O texto tem o objetivo de mostrar que nesta monarquia, o poder real dividia o espaço da política com poderes de maior ou menor hierarquia, o direto monárquico era regulado pela doutrina jurídica e pelos usos e práticas jurídicos da região, os deveres políticos provinham de deveres morais ou afetivos e os oficiais régios tinham proteção tal de seu poder que podiam expropriar o poder real.
Diferente do que muitos pensam, é apresentado a existência de uma diluição dos poderes entre os locais que não estavam obrigatoriamente ligados ao poder absoluto (que só é absoluto na teoria).
A imagem de centralização não é bem aplicada principalmente quando se refere ao império ultramarino. O autor acredita que algumas ideias sobre a história do império português devem ser revistas, pois a visão dominante é a centralidade da Coroa, suas instituições, seus oficiais e seus direitos. Do ponto de vista do colonizador, o Império era centralizado, já para as Elites Coloniais o colonialismo absoluto centralizado é uma visão histórica que celebra a Independência.
O movimento feito por Hespanha para apresentar que a centralidade existia apenas para o colonizador é bastante intrigante, ele nos apresenta que esta centralidade não é absoluta porque o poder régio estava em choque com os poderes locais, e