Resenha: boxer, charles ralph. a idade de ouro do brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. 3. ed. rio de janeiro: nova fronteira, 2000.
1900 palavras
8 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSECURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA DO BRASIL
ELISANA FURTADO DE LIRA KAUFFMANN
MÓDULO COLÔNIA
TURMA F
RESENHA:
BOXER, Charles Ralph. A idade de ouro do Brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
NITERÓI, 09/2005
BOXER, Charles Ralph. A idade de ouro do Brasil: dores de crescimento de uma sociedade colonial. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
Obra clássica da historiografia brasileira, A idade de ouro no Brasil de Charles Boxer é presença obrigatória tanto nas ementas de disciplinas sobre o período colonial brasileiro quanto na bibliografia dos estudos que tem adotado novas perspectivas historiográficas sobre este período. Fato que pode ser devidamente constatado através das notas de pé de página e referências bibliográficas das pesquisas que datam em torno de duas décadas.[1] A importância de seus estudos para a compreensão da história do Brasil consagrou o seu nome no panteão dos “brasilianistas” respeitados pela academia. Em sua última visita ao país, em 1986, fora recebido por instituições e homens de prestígio como, dentre outros, Maria Alice Barroso, então diretora da Biblioteca Nacional e o renomado historiador brasileiro José Honório Rodrigues. Foi um dos poucos, mesmo entre os brasileiros, a receber o Prêmio Pedro II do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Semelhante honraria só fora concedido até então a homens como Martius, Varnhagen, Domingos de Magalhães, Afonso Taunay e Roquete Pinto.[2] Charles Boxer fez os seus estudos como militar e não na cátedra universitária. Serviu na área de inteligência do Exército e chegou ao posto de major, passou pela diretoria de uma cátedra no King´s College. Em 1967 foi professor de História do Extremo Oriente na Universidade de Indiana e, dois anos depois, lecionou História da Expansão Européia na Universidade de Yale. Seus estudos sobre o