Resenha A entrevista com os pais
Resenha do texto “A entrevista inicial com os pais” Quando os pais decidem consultar o psicólogo por um problema ou enfermidade do seu filho, é feito uma entrevista onde o filho não está presente, porém é informado da consulta. É frequente, nas entrevistas, que compareça somente a mãe, raramente o pai e poucas vezes ambos. Em alguns casos comparece um familiar ou amigos para representar os pais. Nessas possíveis situações já revela como se dá o funcionamento do grupo familiar na relação com o filho. Quando a entrevista se dá com ambos os pais, não se mostra preferência por nenhum, embora há um melhor entendimento com um deles. Entendimento esse que serve para uma melhor compreensão do problema e não para causar um novo conflito. Essa entrevista não deve parecer um interrogatório, onde os pais sentem-se julgados, mas um meio de aliviar-lhes a angustia e a culpa que a enfermidade ou conflito do filho despertam. Os pais podem não ser exatos, pois não costumam ter um conhecimento global da situação e durante a entrevista acabam esquecendo grande parte do que sabiam, devido à essa angustia. Os pais veem os psicólogos como juízes. É inconveniente finalizar essa entrevista sem ter conseguido os seguintes dados básicos, necessários antes de conhecer a criança: motivo da consulta; história da criança; o dia de vida; relações familiares. Essa entrevista precisa ser dirigida e limitada de acordo com um plano previamente estabelecido, pois os pais acabam escapando do tema fazendo confidencias de suas próprias vidas. O objetivo da entrevista é que falem da criança e de sua relação com ela. É preciso saber os dados de maior interesse em tempo limitado, que está entre uma e três horas.
MOTIVO DA CONSULTA O mais difícil para os pais no início é falar o que não está bem com o filho. Para ajuda-los é preciso diminuir a angustia inicial. Devem sentir que tudo o que recorda sobre o motivo da consulta é de