Observação clinica e Avaliação Psicológica
(Resenhas)
Curitiba
2014
Resenha : Vieira Filho, N.G.; Silva Teieira, V. M.; Observação clinica: estudo da implicação psicoafetiva. Psicologia em Estudo, Maringá, v.8, n.1, p. 23-29, jan./jun. 2003
O texto trata de diversos pontos relevantes na relação de observação do psicólogo, como:
A dificuldade na interação entre observador e objeto deve ser aproveitada de maneira construtiva.
Usar o conhecimento cientifico de neutralidade e objetividade para desimplicação da subjetividade do observador, mesmo sabendo que a subjetividade do pesquisador influência na compreensão de cada um.
O diário é importante para o observador criar uma história subjetiva.
A relação envolve transferência, investimento afetivo e representações. Por isso a auto análise e supervisão são muito importantes para a compreensão de recursos, defesas emergentes e escolhas de seus objetos de estudo.
Mais para frente, o texto trata da pesquisa em si, onde o estagiário entrevista o paciente. A importância em treinar uma tensão entre sujeito e distanciamento do objeto fica claro que faz toda a diferença para o manejo da demanda e acolhimento do paciente.
Também fica claro no estudo que a participação sem a supervisão fica muito mais difícil que a com supervisão, pois segurança e facilidade entre tomar distanciamento do objeto e se perceber no atendimento com o cliente é fundamental.
Resenha:
Morrinson, J. Entrevista inicial em saúde mental. Cap. 16 – 2ª edição. Editora Artmed. São Paulo, 2009.
A resistência tem uma série de fatores que envolvem jogo de cintura e percepção do psicólogo. O reconhecimento da resistência pode ser na maioria das vezes inconsciente, como atraso, olhar para o relógio, olhar para a porta, esquecimento, omissões contradição exageros etc. Assim como pode haver o silêncio, por embaraço. Por isso é necessário reconhecer sem reocupar-se como que significa, pois geralmente os fatos são devido