Psicodiagnóstico

Fundamentos dos Processos Psicodiagnósticos / Diagnóstico Psicológico e Psicodiagnóstico

===Diagnóstico- conhecimento sobre algo, efetivo ou em confirmação, no momento do exame. Descrição minuciosa de algo feita pelo pesquisador, examinador e classificador. Juízo declarado ou proferido sobre a característica, composição, comportamento, natureza de algo com base em dados e informações obtidos através de exames.
===Antecedentes Históricos
A prática da avaliação psicológica inicia-se no final do século XIX e início do século XX, a partir do interesse de diferentes categorias profissionais em avaliar demandas sociais específicas com as quais se confrontavam:
.Medicina – estudos psicopatológicos das desordens mentais, estabelecendo critérios uniformes para identificar e classificar as pessoas de “doentes mentais” e “deficientes mentais”.
.Educadores – seleção de alunos através de testes para medir a capacidade intelectual (graus de deficiência mental).
.Engenheiros e administradores – seleção de candidatos e orientação profissional.
Os testes psicológicos possuíram um papel de destaque, visto terem sido fundamentados segundo padrões. Com isso, o homem era compreendido como uma soma de características ou fatores passíveis de mensuração. A ênfase da quantificação faz surgirem os testes psicométricos. O diagnóstico psicológico é puramente classificatório.
A evolução do pensamento psicológico promoveu modificações no diagnóstico psicológico. Frente à Fenomenologia Existencial, ao Humanismo e à Psicanálise, a objetividade e quantificação deram lugar à subjetividade, fazendo assim surgir os testes projetivos. Com isso os testes psicológicos perdem sua supremacia fazendo com que haja outros meios para coleta de dados como: observação, entrevista e o próprio relacionamento terapêutico. O diagnóstico, afastado de seus objetivos classificatórios, perde status de prática psicológica, a psicoterapia torna-se supervalorizada.
Durante a década de 1950 a 1970 ocorre uma