Resenha a crise economica norte-americana

A crise que afeta o mercado financeiro nos Estados Unidos e arrasta os negócios no mundo todo tem o foco na saúde do sistema bancário norte-americano. A origem do problema são as hipotecas, com os baixos juros nos Estados Unidos, praticados em 2001 até 2004, e as boas condições de financiamento, as pessoas comprar imóveis e se endividaram.
Mas os juros subiram, a economia caiu e a inadimplência aumentou. Os bancos que emprestaram dinheiro começam a mostrar abertura, além disso, o preço dos imóveis caiu, pagando uma prestação mais alta do que o valor. Os americanos reduziram o consumo, isso deve influenciar de forma negativa as economias no mundo todo. Em 2007 a crise do crédito hipotecário provocou uma crise de confiança geral no sistema financeiro e falta de liquidez bancária, ou seja, falta de dinheiro disponível para saque imediato pelos correntistas dos bancos. Mesmo os bancos que não trabalhavam com os créditos foram atingidos
Podemos encaixar esta crise na lógica de valorização e desvalorização, inerente do capitalismo, e para assegurar a funcionalidade do mercado nesses momentos instáveis, é necessário aumentar a presença do Estado para prevenir ou remediar a crise. Uma série de instituições já registraram perdas bilionárias, e indiretamente centenas de outros países foram afetados, como o Brasil, onde a retração mundial do crédito agravou. Muitos perguntam quando a crise financeira chegará ao seu final, esse questionamento passa não apenas pelo fim da queda dos preços dos imóveis nos EUA, mas também pelo retorno do funcionamento normal do sistema financeiro internacional, enquanto o processo de deflação não terminar, os financiamentos imobiliários continuarão retraídos.