Política Externa Brasileira

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

NATHALIA CRISTINA DA SILVA ALVES

RESENHA DE QUATRO CAPÍTULOS DA OBRA RELAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL: DE VARGAS A LULA

SANTOS 2013

Resenha de quatro capítulos da obra Relações internacionais do Brasil: de Vargas a Lula
VIZENTINI, Paulo Gilberto Fagundes. Relações internacionais do Brasil: de Vargas a Lula. São Paulo, SP: Fundação Perseu Abramo, 2003. No primeiro capítulo Nacionalistas x “entreguistas”, o autor fala sobre o confronto entre dois projetos para direcionar a política brasileira e dá um panorama político do período entre 1951 e 1964. Além de demonstrar o descontentamento norte-americano para com o pensamento autônomo que estava se desenvolvendo na política brasileira. Para Vizentini, a política externa brasileira no período de 1951 a 1964 foi se desenvolvendo e possuía certa continuidade.
O nacional desenvolvimentismo de Getúlio Vargas buscava, através da barganha nacionalista, angariar investimentos e tecnologia para o desenvolvimento da indústria brasileira. Apesar desse “acordo” com os Estados Unidos, quando o general Dwight Eisenhower foi eleito presidente dos EUA, em 1953, e mostrou certo desdém quanto ao desenvolvimento da América Latina, Vargas tentou a multilateralização para “barganhar” com mais países, mas o contexto da Guerra Fria não ajudava. Dessa forma, na tentativa de agradar o cenário interno e externo, sem lograr em ambos, Vargas acabou por criar um ambiente hostil para ele mesmo que culminou em seu suicídio.
Em 1956, Juscelino Kubitschek deu prosseguimento à abertura e econômica e ao alinhamento com os EUA, vigentes no governo Café Filho, entretanto recuperou o projeto de industrialização. É importante destacar que o contexto internacional era, agora, mais favorável aos interesses do país. Porém, a crise dos “50 anos em 5”, em 1958, fez com o