Resenha: A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento
CCS – CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PSICOLOGIA
Discente: Carolina Assis Faleiro Lopes
BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 23º Ed. Petrópolis: Editora vozes, 2003. 247 p.
A sociologia do conhecimento tem como princípio básico estudar como a realidade é construída socialmente. Realidade esta definida pelos autores “como uma qualidade pertencente a fenômenos que reconhecemos terem um ser independente de nossa própria volição” (BERGER E LUCKMANN, 2003, p. 11), ou seja, a realidade existe independente da vontade do indivíduo. Outro termo bastante abordado ao longo da literatura é o “conhecimento”, sendo definido como uma interpretação que os indivíduos fazem da realidade a que pertencem.
A denominação “sociologia do conhecimento” foi usada primeiramente pelo filósofo Max Scheler, na década de 20, mas esta sociologia já vem sido discutida, mesmo que implicitamente, no pensamento alemão do século XIX, principalmente no pensamento marxista, nietzcheano e historicista.
O método que os autores julgaram mais “eficiente” para abordar a temática do conhecimento na vida cotidiana foi o da fenomenologia, pois é um método puramente descritivo, empírico e não científico.
Inicialmente são abordados os fundamentos do conhecimento na vida cotidiana, e mais precisamente a realidade da vida cotidiana.
Existem várias realidades, e o homem tem consciência disto, mas dentre as diversas realidades há uma realidade que se sobressai, a realidade da vida cotidiana, tida como realidade por excelência, pois exige ao máximo da consciência do indivíduo. Esta realidade é vista pelos autores como uma realidade ordenada, ou seja, e composta por objetos, sentidos, linguagens, etc. já existentes muito antes da chegada do indivíduo. Ela apresenta-se aos indivíduos como um mundo intersubjetivo, onde todos partilham dessa tal realidade.
A interação social na vida