Envelhecimento
O envelhecimento da população ao mesmo tempo em que é um dos triunfos da humanidade é também um dos seus maiores desafios. É preciso que adquira uma postura de mais respeito que o ser humano deve ter consigo mesmo e com os demais é um elemento balizador para o envelhecimento com qualidade de vida e alicerce do princípio da autonomia.
Acredita-se que a qualidade de vida do idoso está amplamente associada ao grau de autonomia que ele usufrui. Diante desse entendimento, fica evidente a necessidade de se (re)pensar o direcionamento que a sociedade está assumindo. Destaque-se como imprescindível o reconhecimento de que o fato de ser velho não impede o indivíduo de exercer plenamente seu arbítrio, alicerçado em seus princípios e valores, elementos respeitáveis nesse processo.
O maior desafio na atenção à pessoa idosa é conseguir contribuir para que, apesar das progressivas limitações que possam ocorrer, elas possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível. Essa possibilidade aumenta na medida em que a sociedade considera o contexto familiar e social e consegue reconhecer as potencialidades e o valor das pessoas idosas. Portanto, parte das dificuldades das pessoas idosas está mais relacionada a uma cultura que as desvaloriza e limita.
O trabalho em grupos possibilita a ampliação do vínculo entre equipe e pessoa idosa, sendo um espaço complementar da consulta individual, de troca de informações, de oferecimento de orientação e de educação em saúde; permite-se assim descobrir potencialidades e trabalhar a vulnerabilidade e, conseqüentemente, eleva a auto-estima.
O importante é reconhecer as capacidades e potencialidades presentes na pessoa idosa, estimulando-o a viver desfrutando seus direitos como cidadão, mantendo seu espaço físico e existencial. O respeito pela autonomia e pela dignidade de cada um