O artigo escrito por Carl Zimmer tem como objetivo trazer ao leitor a questão que envolve a definição de espécie e suas problemáticas. O texto inicia-se com um exemplo, a dificuldade que os cientistas têm encontrado ao tentar tratar duas populações de lobos como espécies distintas. A divergência acontece porque a definição de espécie é falha, logo torna-se complicado distinguir uma espécie de outra. A taxonomia, ciência que classifica os seres vivos, tem se tornado cada vez mais complexa a partir do momento em que se sabe cada vez mais sobre outras áreas como genética, paleontologia entre outras. E isto tem tornado espécie algo difícil de se definir. De acordo com Darwin espécie não pode ser definido pois não são fixas, são mutáveis e evoluem. Mas Darwin, assim como os taxonomistas de sua época, só estudavam as espécies em sua morfologia, estudos a nível de DNA não existiam,quando estas pesquisas foram feitas os cientistas foram levados a pensar de uma forma diferente. A definição de espécie eram as barreiras que impediam sua reprodução com outras, e então, Ernest Mayr, em 1942 definiu espécie como: um grupo de populações que podem cruzar entre si, mas são incapazes de intercruzar com outras. Entretanto sua definição era ineficaz quando se tratava de espécies que não se reproduzem sexuadamente ou em outros casos específicos, como populações de uma mesma espécies que estão isoladas reprodutivamente. Em contraposto a este conceito há a definição filogenética de espécie, que leva em consideração a descendência a partir de ancestrais em comum. Apesar da coexistência e divergência de definições, segundo Kevin de Queiroz, biólogo da Smithsonian Istitute, todos as definições concordam em um ponto crucial, elas admitem que a espécie é uma uma linhagem evolutiva distinta. Após a discussão sobre espécie, o texto traz uma vertente interessante, o olhar da microbiologia e aplicação da definição em microorganismos. Devido sua forma de reprodução, alta taxa de mutação e