Resenha Utopias Republicanas
Neste capítulo, o autor discutirá como os modelos europeu e americano, principalmente francês e o dos Estados Unidos, foram interpretados e adaptados às circunstâncias locais pela elite política republicana.
José Murilo de Carvalho primeiramente exibe sua tese a respeito da liberdade antiga e da liberdade atual, envolvendo tal ideia primeiramente na questão política, e faz um comparativo da participação da população nos assuntos políticos na antiguidade utilizando como exemplo, o modelo de republica em Esparta onde a republica visava a coletividade e faz um comparativo com o utilitarismo de hume que utilizava o pensamento do individual, e abrange o modelo de republica presente no Brasil, sendo mais próxima do republicanismo Frances, no que tange a participação da população no processo político, entretanto esse modelo é distorcido com o decorrer do tempo. o autor delineia as principais correntes envolvidas na disputa: os liberais à moda americana, jacobinos à moda francesa, e positivistas ortodoxos.
Dando continuidade, o autor expõe a influencia do positivismo de augusto Comte no Brasil, e expõe as divergências que ocorriam dentro do próprio positivismo, vários grupos com pensamentos políticos distintos, ortodoxos do grupo de Laffitte que não aceitavam o modelo parlamentarista Frances, já o grupo de Littré aceitava o parlamentarismo Frances, todo esse alvoroço de ideias gerava varias opções de modelo de republica, como exemplifica o texto, pelo menos 3 modelos existiam a disposição da população, ideologias que participariam da construção da República e as adaptações que foram feitas para adéqua-las ao contexto brasileiro, eram estas: o jacobinismo, única vertente que incluía a participação popular; positivismo ortodoxo de inspiração francesa e o liberalismo de inspiração norte americana, sem falar do grupo a favor da volta da monarquia.
Apesar dessa tensão entre os grupos, sabidamente, a marca positivista acabou gravada de forma