Resenha Uma lição de Amor
Direito de Família
Profº Giselle
Relatório Crítico sobre o filme “Uma lição de amor”.
Alunos: Brenda Farias Marcelo Marques
NITERÓI
2013
No filme, através do comparativo traçado a família formada por Sam, interpretado por Sean Penn, e Lucy, interpretada por Dakota Fanning; e a família formada por sua advogada, Rita, interpretada por Michelle Pfeiffer; com seu filho, somos introduzidos a um contexto de reflexões: “A que ponto pode um incapaz criar e educar uma criança Seria ele apto a constituir uma família Quais são realmente as obrigações dos pais a fim de garantir o melhor interesse do menor Afinal, estamos todos aptos a ser pais”.
Através da intervenção estatal para conceder o poder familiar sobre Lucy à alguém em condições normais de plena capacidade de direito, fica evidente que o princípio do melhor interesse do menor - sustentado nesta intervenção para assegurar a melhor formação da criança, a fim de assegurar-lhe a dignidade humana em ultima ratio, através da oportunidade de efetivação do desenvolvimento pleno de suas capacidades - restou indevidamente aplicado, em primeiro momento.
Deixou-se de levar em consideração que o melhor para a criança também é mantê-la em contato com aqueles que lhe são afetivos, sendo por demais abrupta a separação entre Sam e Lucy, o que ocasionou por diversas vezes a fuga da menina da casa dos pais temporários até a casa de Sam. Quanto a isso, resta o entendimento de Annie, sua professora de piano, convidada a depor: “Tirá-la do pai, fará surgir um vazio imenso o qual para sempre tentará preencher”.
Não há dúvidas de que Sam precisava e precisaria de auxilio para criar e educar Lucy, mas, isto não justificava priva-la totalmente do seu contato a fim de garantir lhe o melhor interesse e sua dignidade. Analisando sob perspectiva brasileira, o Estado brasileiro haveria de promover a dignidade da criança, assegurando-lhe a convivência familiar, na