Resenha sobre o Livro "O Caso dos Exploradores de Caverna"
O presente livro trata-se da história de quatro homens, exploradores de cavernas, que foram processados e condenados à morte pela forca, por terem cometido assassinato com um dos membros da expedição, quando se encontravam presos dentro de uma caverna devido a um deslizamento por 33 dias. Em maio de 4299, 5 homens (entre eles a vítima, Roger Whetmore) adentraram uma caverna de rochas calcárias e, foram surpreendidos por um deslizamento de terra. Para retirá-los de lá, foram gastos mais do que a Sociedade, para a qual os homens pertenciam, dispunha e, 10 homens acabaram morrendo durante o resgate. Os homens dispunham de um radio transmissor, então, faziam contato constantemente com a equipe de resgate. Como os médicos da equipe afirmaram que não haveria meios dos mesmos sobreviverem com a escassa comida que tinham, Whetmore teve a ideia de comer a carne de um dente de um dos homens, que seria decidido na sorte. Após o incidente, não houve mais comunicação entre os homens e equipe de resgate, devido as pilhas do radio transmissor estarem esgotadas. Quando os homens foram libertados, descobriu-se que no trigésimo terceiro dia, Whetmore teria sido morto e servido de alimento para os demais, alegado pelas declarações dos acusados que Whetmore foi quem propôs a ideia da carne do dente e de tirar a sorte com um dado que possuía. Sendo adversa a sua sorte, foi morto pelos companheiros. Foram assim, recolhidas provas do assassinato e o juiz de primeira instancia os declarou culpados pelo homicídio de Roger Whetmore, recorrendo os acusados da sentença enviando uma petição aos órgãos superiores. Segue-se no livro, os votos para a decisão sobre a condenação/absolvição. J. Foster afirma que eles não são culpados de crime algum e diz que no momento em que os homens cometeram o homicídio, eles estavam em estado de ‘não sociedade’ mas em um ‘estado natural’ e consequentemente, a lei que deverá ser aplicada não é a lei do Estado,