Resenha sobre o livro o caso dos exploradores de cavernas 30-05-2010
Resenha de “O Caso dos Exploradores de Cavernas”
O livro “O Caso dos Exploradores de Cavernas” retrata a historia de quatro homens sendo julgados na Suprema Corte de Newgarth por homicídio. Tal fato ocorreu durante a exploração de uma caverna que, devido a um deslizamento, ficaram, aproximadamente, um mês presos. Para maximizar o bem (utilitarismo), Roger Whetmore (quinto personagem e vítima) propôs que fosse sorteado um dentre eles que deveria ser morto para servir de alimento para os outros quatro. Após um tempo, Whetmore desistiu da ideia, porém foi forçado a continuar, tendo o azar de ser o escolhido. Em julgamento, o presidente foi o primeiro a dar o voto decidindo que o absolvimento não devia ser dado pelo tribunal de justiça, pois, caso isso acontecesse, iria “ferir a letra da lei”. O segundo voto sobre o caso foi de J. Foster, que se mostrou a favor da absolvição dos réus. Seus argumentos foram dois. O primeiro argumento foi o de que enquanto os homens estavam presos, estavam no Estado de Natureza, portanto o direito positivo da sociedade não tem validade. O segundo é totalmente desligado do primeiro. Argumentou com analogia a legítima defesa, afirmando que tal ato seria necessário para a vida dos outros. Posteriormente, foi a vez de J. Tatting expor sua posição. Entretanto, Tatting recusou participar dessa decisão, pois ao seguir a lei vigente condenaria os acusados, porém a condenação ia contra seus sentimentos, e não podendo julgar conforme estes, retirou-se do processo. A palavra foi dada à J. Keen que, exprimindo sua decisão nos parâmetros da lei, foi a favor da condenação dos acusados. Por ultimo, J. Handy se posicionou a favor da revisão da sentença condenatória argumentando que o Tribunal deveria levar em conta a opinião publica, a qual, segundo as estatísticas, noventa por cento da população era indulgente em relação ao caso. Portanto, como