Resenha : Sobre ser são em lugares insanos
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A experiência da Hospitalização Psiquiátrica Os humanistas criaram a denominação “doente mental” para que houvesse uma aproximação do termo doentes fisiológicos e uma melhor aceitação das pessoas em geral.Apesar da melhora do tratamento médico para doentes mentais,a população não consegue os aceitar da mesma forma que uma doença fisiológica devido ao estigma de loucura,percebemos muitas vezes que os próprios profissionais da saúde possuem receios destinados a estes doentes. Quando nos deparamos analisando a estrutura de um hospital psiquiátrico percebemos a clara distância entre pacientes e equipe médica,esta permanece em espaço privado com seu próprio banheiro e refeitório e só se ausenta dali para eventuais cuidados e repressões Ao analisar o tempo que a equipe de profissionais passa fora de seu espaço privado a conclusão é de que a interação com os pacientes é mínima.Enfermeiras saiam do espaço aproximadamente de 4 a 39 vezes,médicos psiquiatras eram ainda mais inacessíveis e raramente vistos fora de seus “postos”.Foi analisado também que os atendentes ficam dentro de seu espaço privado observando o modelo apresentado por outros profissionais. “ Há muito se sabe que a quantidade de tempo que uma pessoa passa com você pode ser indicadora do seu significado para ela.Se ele inicia e mantém contato visual,existe razão para acreditar que ele se importa com seus pedidos e necessidades” esse trecho ilustra bem o que é apresentado na tabela 1,a falta de reações e interações da equipe médica para com os pseudopacientes contrastando com a atenção dada em um centro médico universitário onde todos os questionamentos eram respondidos com a devida atenção.
Impotência e Despersonalização A falta de contato verbal e visual mostra a evitação e despersonalização do paciente,por muitas vezes os mesmos chegam até a apanhar da equipe médica devido a um contato verbal. Aos poucos o paciente vai perdendo sua autonomia,seus