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quarta-feira, 14 de março de 2012
Resenha do livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas" - Machado de Assis.
"Memórias Póstumas de Brás Cubas, autor: Machado de Assis. Edição por "Globo". Páginas: 280 à 365."
"Memórias Póstumas de Brás Cubas" é o título de uma das mais renomadas obras do saudoso Machado de Assis, exímio literato brasileiro Aborda as memórias póstumas de um senhor rico e de certa forma, autêntico. A história autobiográfica de um defunto, isso mesmo, um defunto.
Iniciando com a célebre dedicatória "Ao verme que primeiro roeu as carnes do meu cadáver, dedico com saudosa lembrança estas memórias póstumas", Brás desenrola sua narrativa. Com a questão do "emplasto", já do outro lado, conta que na verdade não queria mais do que fama com o mesmo. Ele começa com uma alucinação deveras estranha, montando em um hipopótamo, mas precisamente.
De ascendência parcialmente e potencialmente nobre e duvidosa, nasce um garotinho de condições financeiras avantajadas, extremamente mimado pelo pai, tem uma mãe que de autoritária não tem nada, e que bem pelo contrário, parece submissa e excessivamente temente a religião. Brás tem um parentesco bastante estranho, João, um tio que é assaz descontraído e devasso, um tio cônego severo que vive o influenciando à vida religiosa, enfim, dentre outros parentes que interferem a moralidade no menino terrível que foi Cubas. Brás descreve basicamente sua infância neste trecho, suas travessuras, diabruras.
Já no período da adolescência, 17 anos aproximadamente, tornou-se um verdadeiro amante, apaixona-se por Marcela, uma mulher doce, mas interesseira, e muito bela. Brinca com os sentimentos de Brás, ao passo que este a trás jóias e diamantes. Quando Brás atinge a idade adulta, é enviado a Europa, para proceder suas