Resenha Sobre Keynes e Smith
O Estado, sua composição funcional e política, geram debates intempestivos sobre sua atuação e tamanho, sobre sua intervenção na economia ou sobre sua passividade diante do movimento contínuo e ininterrupto do capitalismo.
Desde o nascimento do Capitalismo, no século XVlll, e sua evolução até o século atual, passando pelos grandes momentos de depressão, vimos o
Estado ora segurando as extremidades de uma gangorra capitalista ora deixando o mercado correr solto.
Com a evolução dos pensamentos de economistas como Adam Smith,
Jean Baptiste Say e Keynes, foi possível debruçar-se sobre a importância do
Estado e sua verdadeira função num sistema econômico que por vezes o nega e por vezes se faz necessário sua existência.
Adam Smith baseou seus escritos na fundamentação teórica de que o movimento da economia capitalista deveria acontecer de forma livre. O mercado encontraria seu ponto de equilíbrio, haveria uma harmonia entre os interesses coletivos e individuais.
Nesse cenário, não haveria necessidade da intervenção do Estado, já que uma “mão invisível” impulsionaria os detentores de capitais e os setores de investimento a se encontrarem, geram uma “situação de equilíbrio” e, consequentemente, de emprego pleno.
Esse consenso sobre a atuação do Estado e sua necessidade de existência e a auto regulação do mercado através da mão invisível declinou vertiginosamente a partir da crise de 29, quando o Capitalismo externalizou suas limitações e sua auto insuficiência.
Emerge, nesse contexto, Keynes e suas contraposições às ideias difundidas pelos pensadores liberais da época. Para Keynes, havia uma necessidade vital de o Estado regular a economia de forma visível, a fim de minimizar as inconstâncias do Capitalismo.
As teorias de Keynes pintava o Capitalismo como impetuoso e que deixava um rastro de “mazelas”, se fosse conduzido de forma errada, por capitalistas. Sua condução deveria acontecer por mãos de