Resenha sobre Jorge Coli

Para um desempenho melhor em fazer uma resenha sobre o livro, iremos tratar de cada capítulo de forma separada.

Capítulo 1 - Introdução

Não existe só uma ideia do que é a arte, para algumas pessoas um objeto qualquer pode ser definido como arte. Mesmo com essa liberdade para uma definição, sabemos que a Mona Lisa, que a Nona Sinfonia de Beethoven, que a Divina Comédia, que Guernica de Picasso ou o Davi de Michelangelo são, indiscutivelmente, obras de arte. Mas as vezes somos surpreendidos como no caso do mictório de Duchamp, e ele não é o único a surpreender, existem vários outros casos do encontro do sentido de arte em objetos inusitados, como uma revista em quadrinhos, um antigo cartaz publicitário ou até mesmo uma colher de pau. Já vimos que responder com uma definição que parta da "natureza" da arte é tarefa vã. Mas como sabemos que algo é arte? Somos levados por um conceito lógico criado por nossa cultura de identificar essas coisas como tal. Como por exemplo ver o objeto em um museu, ou ler alguém chamando outra pessoa de artista, você não pode contradizer o sentido de outra pessoa do que é ou não é uma obra de arte. O estatuto da arte não parte de uma definição abstrata, lógica ou teórica do conceito, mas de atribuições feitas por instrumentos de nossa cultura, dignificando os objetos sobre os quais ela recai.

Capítulo 2 – A instauração da arte e os modos do discurso

A hierarquia dos objetos

A arte instala-se em nosso mundo por meio do aparato cultural que envolve os objetos: o discurso, o local, as atitudes de admiração, etc. Por ora, limitemo-nos a constatar que eles permitem a manifestação do objeto artístico ou, mais ainda, dão ao objeto o estatuto de arte: a galeria permite que o pintor exponha seus quadros (isto é, que "manifeste" sua arte) e, além disso, determina, escolhendo um tipo de objeto dentre os inúmeros que nos rodeiam, que ele seja "artístico". Porém eles não se contentam só em dizer o que é arte, eles querem dizer qual é