Resenha sobre filme " o libertino"
Título do filme no Brasil: O Libertino País de Origem: Reino Unido Gênero: Drama Tempo de Duração: 116 minutos Estúdio/ Distribuição: Europa Filmes Direção: Laurence Dunmore
O Libertino
Por Claudiane Pereira Bastos O segundo conde de Rochester, John Wilmont, é um gigante literário que vive no período da restauração inglesa comandada por Charles II, rei da Inglaterra no século XVII, no período que Charles II se manteve no reinado houve um grande florescimento das artes visuais, das ciências e das atividades sexuais, junto a tudo isso surge também uma série de conflitos naturais, políticos, crises econômicas e uma quantidade alarmante de bebedeiras por toda parte, dentro dessa sociedade o conde de Rochester fará a diferença e mostrará o quanto aquele meio era movido por defesas de interesses pessoais a todo o momento. John Wilmont era um boêmio e libertino que possuía uma língua afiada, expressando sempre sua opinião mesmo indo de encontro com a sociedade da época, no início do filme ele fala: “vocês não irão gostar de mim, os cavalheiros sentirão inveja e as damas repulsa... estou pronto para o sexo o tempo todo”, e vai ser exatamente esse sentimento que o espectador irá sentir do conde de Rochester ao final do filme. O mais interessante é a forma como Wilmont coloca o sexo, para ele o sexo era o ápice do que poderia haver de melhor no mundo, é como se através do sexo o ser humano pudesse se realizar totalmente o corpo e alma, assim levando em consideração todo o prazer que o conde conseguia através das orgias sexuais mostra o verdadeiro libertino que ele era e apesar de ser casado e ter filhos com sua esposa, que era a filha do rei Charles II, ele não se preocupava com a imagem que
estava passando, o autor Christopher Hill afirma que “ser chamado de libertino é o título mais glorioso que se possa alcançar dos céus” (O mundo de ponta cabeça 1987, pag. 189), apesar de Wilmont ser ateu poderia ser que ele pensasse dessa mesma forma. No filme “O