Pornografia e Fetichismo
Um Retrato Da Produção Audiovisual Anti-hegêmonica
Luiz Gustavo Ribeiro da Silva
Marta Neves (Orientadora)
Centro Universitário Newton Paiva
RESUMO
Este trabalho discute a relação entre fetiche e a manutenção de estereótipos em filmes pornográficos. Abordamos ainda questões que envolvem a produção de películas pornôs amadoras e a maneira como a indústria cultural se apropria de conceitos do senso comum para convertê-los em lucro. Discute a pornografia como manifestação cultural, para embasar a produção de dois videodocumentários curta-metragem. Com base nas teorias do Jornalismo Cultural, mostramos como os filmes pornôs levam a cabo a difusão de preconceitos e a manutenção de estereótipos.
PALAVRAS – CHAVE: Pornografia, estereótipos, fetiche.
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¹Relatório técnico-científico apresentado ao curso de Jornalismo, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, do Centro Universitário Newton Paiva, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Jornalismo.
²Estudante de Graduação 8º. Semestre do Curso de Jornalismo do Centro Universitário Newton Paiva, e-mail: gustavoribeirojornalista@gmail.com
³Orientadora do trabalho. Professora do Curso de Jornalismo Marta Neves do Centro Universitário Newton Paiva
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivos gerais
Contribuir, por meio da elaboração de um videodocumentário, para o debate acerca da pornografia como um fenômeno cultural.
2.2 Objetivos específicos
- Investigar a relação entre os vídeos pornôs e a manutenção dos estereótipos;
- Explorar a linguagem do documentário, já que esta categoria de vídeo não é lecionada no curso de Jornalismo;
- Desenvolver recursos e estratégias para a abordagem de assuntos tabu;
- Exercitar os princípios do Jornalismo Cultural.
3. JUSTIFICATIVA
As primeiras manifestações do Jornalismo Cultural datam de 1711, tendo como seus precursores Richard Steel (1672 – 1729) e Joseph Addison (1672 - 1719), mas