Resenha ratzel
O texto “O solo, a sociedade e o Estado” do geógrafo e etnólogo alemão Friedrich Ratzel (1844-1904) está divido em cinco tópicos que tratam em geral da importância do fator espacial, o primeiro tópico, O solo e a sociedade, versa sobre dependência do solo em todo gênero que liga o homem a terra, tanto a sociedade como o estado não são concebíveis e são irrepresentáveis sem território e sem fronteiras. O segundo tópico, Habitação e Alimentação, aborda que há uma “dupla necessidade” na relação da sociedade com o solo: a da habitação e a da alimentação, no qual “o tempo de permanência em um mesmo local varia igualmente segundo as fontes da alimentação”. Ainda no segundo tópico, elucida sobre a tarefa do Estado, no que diz respeito ao solo, o Estado deve resguardar o território e aumentar o poder através do comércio e do uso de todos os recursos do solo, ao se fortalecer recua os Estados vizinhos. O terceiro tópico, O solo e a família, nota a família monogâmica como a relação mais simples entre sociedade e o solo, a multiplicação desta família implica na expansão do solo e da necessidade de garantir a integridade do território ocorre a formação do Estado. No quarto tópico, O solo e o Estado, o Estado forte deve estar situado num solo bastante povoado, para assim extrair mais “força humana” para sua defesa, ainda neste tópico, Ratzel identifica dois tipos de Estado, aquele que vive no solo que habita e aquele que necessita de mais recursos do que o seu território tem a oferecer (população flutuante estabelece relações com outras terras). No último tópico, O solo e progresso, o autor conclui que no alcance progressivo do território dos Estados, há um importante “motor do progresso histórico”, ou seja, o progresso da humanidade só é possível graças ao contato dos povos e na sua concorrência, na seleção natural entre as comunidades humanas (ou estados), no sentido darwiniano, é o solo que regula o destino dos povos, que alimenta o egoísmo político, solo