Ratzel e a antropogeografia
Resenha do capítulo 5: Ratzel e a antropogeografia – Livro: Geografia. Pequena história crítica.
No texto de Moraes, é inicialmente apontado à importância da geografia de Ratzel como incentivo à expansão do Estado alemão recém constituído. E para dar força a seu argumento cita L. Febvre que denomina a geografia de Ratzel como “Manual imperialista”.
Observou-se também que a Confederação Germânica foi o primeiro passo no sentido da unificação. Pois existiam dominações locais, sem a existência de um governo central. Como, por exemplo, Prússia e Áustria.
Outro fator que propiciou a unificação Alemã foi uma contra-revolução. Pois em 1848, manifestava-se na Europa várias ações revolucionárias, mesmo no interior da confederação germânica. Com isso, as classes dominantes locais formaram alianças unindo forças políticas e militares. Além disto, a proposta da unificação constava do ideário dos revolucionários, enfim, este foi o caminho direto da constituição do Estado alemão.
Uma vez unificado, houve disputa entre a Áustria e a Prússia pelo comando do processo, chegando à guerra entre os dois reinos. Ao vencer a Prússia, além do comando adotou uma política de prussianização, isto é, o Estado prussiano imprimiria suas características na nova nação. A principal característica da Prússia era a organização militarizada da sociedade e do Estado e a repressão social interna era uma marca dessa fase junto a uma agressiva política exterior completam esse quadro em 1871. Essas características prussianas foram passadas para a Alemanha por uma política cultural nacionalista incentivada pelo Estado.
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