Da linguagem da deficiência às escolas inclusivas.
Na primeira metade do século XX a educação especial, que passe a ser conhecida por essa titulação nesse século, viveu grandes mudanças: Testes de inteligência (comparação com o restante da população). Alfred Binet (1904): separar as crianças que deviam ser educadas nas escolas regulares daquelas que não podiam frequentá-las. Impulsionada pelos movimentos sociais que reivindicaram mais igualdade entre todos os cidadãos e a superação de qualquer tipo de discriminação, incorporou-se aos poucos, ao sistema educacional regular e buscou formulas que facilitassem a integração dos alunos com alguma deficiência. Essa visão, existente durante décadas, trouxe consigo duas consequências: a primeira é a necessidade de um diagnostico preciso do transtorno. A segunda manifesta-se na aceitação generalizada de que a atenção de alunos com algum prejuízo ou deficiência supõe que devam ser alfabetizados em escolas especiais. Surge então a Educação Especial.
Nos anos de 1940 e 1950, iniciam-se mudanças importantes como questionamentos sobre a incurabilidade dos transtornos e a origem constitutiva.
A partir dos anos 1960 e 1970: deficiência não mais como uma situação interna do aluno, mas em relação aos fatores ambientais e à resposta que a escola proporciona; compreensão das diferenças individuais na aprendizagem; revisão da avaliação psicométrica (teste de QI deixa de ser melhor método); presença de um número maior de professores competentes; extensão da educação obrigatória; o grande número de abandono escolar e os resultados limitados das escolas especiais; as experiências positivas da integração de alunos com NEE; os movimentos sociais a favor da igualdade.
O conceito de “necessidades educativas