Resenha - Povos Bárbaros

691 palavras 3 páginas
O autor inicia o texto falando sobre as invasões bárbaras. Ele questiona sobre esse termo (bárbaro) usado, pois na sua origem ela é designada para não gregos e posteriormente para não romanos. A partir daí adquiriu uma conotação pejorativa onde Roma julgava seus adversários como os agentes da decadência, do atraso e da incultura. Diferentemente dos romanos, os bárbaros ignoraram a cultura urbana e não conheciam a escrita, porém tinham grande habilidade na confecção de artesanato e principalmente o trabalho com os metais, o que lhes asseguravam algumas vantagens por seus trabalhos serem melhores que os dos romanos.
Ele aborda, também, a questão da infiltração desses povos, lenta e que durou vários séculos, se dando de forma pacífica e com os recém-chegados se instalando de forma pacífica, aproveitando-se dos seus talentos artesanais. A zona de fronteira ao norte do império teve um papel marcante, não como separação, mas como um espaço de trocas e interpretações.
Outro tópico abordado é “A fusão romano-germânica”, afirmando que o conjunto dos deslocamentos populacionais contribuiu para o deslocamento do “centro de gravidade” do mundo ocidental, do Mediterrâneo para o Nordeste da Europa. Outra consequência da desagregação do Império do Ocidente é o desaparecimento de todo o verdadeiro Estado. Com a unidade de Roma quebrada, seu sistema fiscal desaba. Indagou que a força de um rei germânico é essencialmente um poder de fato, pois apresentam uma corte ligada a ele por um laço pessoal de fidelidade, com guerreiros inconsequentes, conduzindo seus homens à vitória popular e a pilhagem. Disse que é um engano afirmar que o fim do Império signifique a substituição completa das estruturas sociais e culturais de Roma. Isso culminou numa eventual mistura das linhagens romanas e germânicas, uma unificação das elites.
Falou também sobre o declínio comercial e urbano, onde as desordens ligadas aos movimentos migratórios e ao fim da unidade romana acarretaram em consequências

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