Jose de Acosta Sobre Indios
Resenha do texto “De Procuranda Indorum Salute” de José de Acosta
Parte I – A diversidade dos povos indígenas e a necessidade de uma norma comum de evangelização
No primeiro parágrafo o autor começa a introdução do que será o tema de discussão: a norma comum que deve ser aplicada na evangelização dos índios. O autor afirma que é um desafio criar uma norma comum, visto que os povos indígenas são inumeráveis e distintos tanto no aspecto do clima, como da região, do modo de se vestir, dos costumes e das tradições.
No segundo e no terceiro parágrafo o autor afirma que ao mudar a situação dos índios, o modo de tratamento que lhes deve ser dado deve mudar também, pois normas antigas que podem ser prejudiciais para a empresa da evangelização.
No quarto, quinto e sexto parágrafo o autor discorre sobre a possível contradição que seria enxergada em sua descrição dos povos da América e sua situação, por ser a situação dos povos de diferentes locais tão distinta entre si. O autor termina este raciocínio no sétimo e no oitavo parágrafo afirmando que é um erro pensar nas terras das Indias como uma espécie de campo ou cidade e achar que por possuir o mesmo nome, existe uniformidade de índole e de condição. O autor volta ao que foi afirmado nos parágrafos anteriores afirmando que os povos indígenas são inumeráveis e possuem ritos e costumes distintos entre si, portanto, é necessária uma administração distinta segundo os casos.
Parte II – O conceito de “bárbaro” e as três diferentes classes de bárbaros
No nono parágrafo o autor trabalha um pouco na questão da definição do conceito de “bárbaros” e “índios” para então no décimo parágrafo trabalhar em uma divisão que ele criou dos bárbaros em três tipos que serão explorados nos próximos parágrafos. A primeira “classe” de bárbaros, segundo o autor, seriam aqueles têm regime estabelecido, governo, leis públicas, cidades fortificadas, magistrados, comércio próspero e