RESENHA SEYFERTH, G. O BENEPLÁCITO DA DESIGUALDADE: BREVE DIGRESSÃO SOBRE RACISMO
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
RESENHA
SEYFERTH, G. O BENEPLÁCITO DA DESIGUALDADE: BREVE DIGRESSÃO SOBRE RACISMO.
QUESTÕES ÉTNICAS E EDUCAÇÃO
PROFª MARIA ALICE REZENDE GONÇALVES
RIO DE JANEIRO
2014
Toda a desigualdade está classificada em desmerecer partes da sociedade, em fazer com que comece a adquirir diversas maneiras para denominar e até mesmo classificar indivíduos e grupos que na visão deles, socialmente desqualificados. Nas sociedades brasileiras, dentro dos indivíduos, está a população negra, africanos desde que chegaram aqui, em solo nacional e foram considerados inferiores, incapazes, uma espécie bárbara.
Não tem espaço para negros, mestiços e indígenas, classificados ao longo dos tempos, cada vez com maior sutileza, como se fossem as raças bárbaras. A nação vista pelo nacionalismo de racionalização, portanto, não tinha espaço para esse povo, ou para indígenas ou mestiços, pois na hierarquia pessoal e biológicas, classificadas pelo fenótipo, essas estariam mais próximos das raças bárbaras.
Essa denominação de incapaz, ou bárbaro, inserida de diversas formas, tem um significado igual para todos os usos, ou seja, a implicação de um ser inferior. A expressão
“bárbaro” se tornou algo relacionado a desigualdade cultural e a ausência de civilidade. Os homens etnocentristas, ou seja, que achavam que sua cultura estava superior às dos outros, acreditavam então nessa barbarização daqueles que, pela aparência física ou pela cultura, eram diferentes das deles, nesse caso dos brancos europeus. O motivo singular pelo qual os povos são bárbaros é que os seus costumes seriam diferentes daqueles que eram considerados superiores. Tudo isso é estudado e está explícito na História, mas infelizmente esse achísmo de certos grupos, que se acham superiores, ainda está em vigor hoje em dia, é possível ver até hoje nas ruas, cenas de racismo.
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