Resenha - poder e política
O poder se refere a capacidade que A tem de influenciar o comportamento de B. O poder pode existir e não ser exercido. É, portanto, uma capacidade ou um potencial. Uma pessoa pode ter poder e não utiliza-lo. Uma comparação cuidadosa das relações de poder e liderança revela que os dois conceitos estão relacionados. Os líderes utilizam o pode como meio de atingir os objetivos do grupo, e o poder é um meio de facilitar as conquistas. O poder não requer a compatibilidade de objetivos, apenas a relação de dependência. A liderança, por sua vez, requer alguma congruência entre os objetivos do líder ou dos liderados.
Segundo French e Raven, a base do poder coercitivo é dependente do medo. Reagimos a esse poder por temer as consequências negativas decorrentes de desobediência. Ele emana da aplicação ou possibilidade de aplicações como sansões físicas, dor ou frustração causada pela restrição de movimentos ou controles. O oposto de poder coercitivo é o poder de recompensa. Uma pessoa se submeter a vontade ou as ou as diretivas de outra porque isso lhe acarretará algum benefício, por isso, aquele que pode distribuir recompensas consideradas valiosas tem poder sobre os demais. As recompensas podem ser qualquer coisa que a outra pessoa valorize. No contexto organizacional, podemos pensar em dinheiro, avaliações favoráveis de desempenho, promoções, atribuições de tarefas interessantes, colegas amistosos ou informações importantes. O poder coercitivo e o poder de recompensas são, na verdade, os dois lados de uma mesma moeda.
Nos grupos formais e nas organizações, o acesso mais frequente do individuo as bases de poder provavelmente se dá pela posição que ele ocupa na estrutura. Trata-se do poder legítimo, e ele representa o poder que se delega a uma pessoa como resultado de sua posição na hierarquia formal da organização.
O poder do talento consiste na influencia que se exerce como resultado da pericia, da habilidade específica ou do conhecimento. A