resenha pedagogia do oprimido
Resenha
Paulo Reglus Neves Freire (1922- 1997) foi e ainda é uma figura muito importante no cenário educacional brasileiro. Seu nome também desfruta de grande prestígio internacionalmente. Ensinou na Universidade Federal de Pernambuco, onde dirigiu o Centro de Extensão Cultural. Em seguida, desempenhou a função de Consultor especial para assuntos de educação no Ministério de Educação e Cultura. Atuou pela UNESCO para servir em Santiago do Chile, onde trabalhou na formulação do Plano de Educação em Massa, durante o governo Frey. Pronunciou conferências em inúmeras escolas dos Estados Unidos, em diversas Universidades da Europa e em vários países da África. Baseado nas observações feitas durante seus cinco anos de exilio (período da ditadura militar no Brasil), e nas experiências vividas no campo da educação durante alguns anos no Brasil, Paulo Freire apresenta em seu livro Pedagogia do Oprimido, um problema no regime econômico imposto pelas classes dominantes, que fazem uso da pedagogia, para manter seus interesses individuais, e opressores. Ele coloca que esse regime só poderia ser ultrapassado por uma pedagogia libertária, possível através da práxis. Traduzido para 17 línguas sua obra tornou-se um sucesso editorial devido ao seu conteúdo que enfatiza alguns problemas da área da educação, e que de certo modo promove grandes debates de discussões. O livro foi estruturado em quatro capítulos. No primeiro capítulo ele fala sobre a relação de poder entre o opressor e o oprimido, e sobre como ambos podem se libertar da desumanização. No segundo ele crítica alguns pontos da pedagogia tradicional, tida como bancária. Na terceira parte ele coloca que o diálogo é o fator essencial para construir seres críticos, e sobre todo o poder que o diálogo tem na relação entre educador e educando. No ultimo capitulo ele retoma e enfatiza alguns conceitos elaborados no decorrer da obra e fala sobre