Resenha pedagogia do oprimido
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: POLITICA SOCIAL V
Professora: ELISTÊNIA DA FONSECA BEZERRA
RESENHA
Aluna: MARIA LUCIANA ALMEIDA VIEIRA VASCONCELOS
Data: COLINAS DO TOCANTINS/TO, 08 DE MARÇODE 2009
Freire, Paulo
Pedagogia do Oprimido, 17ª ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
Segundo o autor, Paulo Freire, em seu livro Pedagogia do Oprimido, retrata o problema da opressão nos âmbitos da educação, alfabetização de adultos e na sociedade em geral, em relação à camada mais pobre, entendendo ser os menos favorecidos os mais atingidos. Essa opressão deixa as pessoas atadas e amordaçadas sem, no entanto, terem força para superar essa condição que lhes é imposta. Nessa obra o autor se refere à educação como uma forma de opressão, pois entende que “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão”. Essa é uma critica a educação “bancária”, pois nesse processo o professor apenas deposita o conteúdo na mente dos alunos, que apenas armazenam informações e esse processo não considera o conhecimento do aluno, ficando claro que o aluno é um sujeito que não sabe nada e a educação uma doação dos que julgam ter conhecimento. Nesse sentido o aluno não participa do processo educativo criando no mesmo, a condição de sujeito passivo, ou seja: Na visão “bancária” da educação, o “saber” é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão – a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro.(pág. 58).
O autor ressalta que essa alienação da ignorância, em que o educador se coloca como detentor do saber, e o educando sempre o que nada sabe, como: “ A rigidez dessas posições nega a educação e o conhecimento como processo de busca”.
Assim, não é de se estranhar, que nessa visão bancária