Resenha-Paulo Freire em sua sexta carta
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FREIRE,Paulo.Sexta carta das relações entre a educadora e os educandos.In : Professora sim,tia não.São Paulo: Olho d”água,1°ed.,1997. Paulo Freire em sua sexta carta,entitulada como : Das relações entre a educadora e os educandos,aborda,de forma simples e elucidativa,a importancia do momento das análises da relação da honestidade na pratica da liberdade, do exercício da profissão enquanto dinâmica educativa no desenvolvimento, para uma relação democrática, a serviço da cidadania. Discorre sobre o testemunho das açoes de professores no seu cotidiano,estabelecendo a construção prática da importância da seriedade que exige a provocação cotidiana de nos construirmos educandos no papel de educadores,mantendo sempre uma visão crítica e democrática. O autor critica com veemência a distancia que existe,em muitos casos ,entre o que o professor fala e o como ele age.Enfatiza que a busca da coerência entre o que prega e o que ele faz deve ser uma constante na rotina do educador,afinal,sem essa coerência,o discurso cai no vazio e as relações se deterioram. Freire,relatou sobre suas memórias de adolescente, a respeito de um professor que não colocava ordem,que era um professor fraco,indefeso,e que ele prometia a si mesmo que jamais faria como tal.Novamente,não podemos discordar do autor pois o professor não pode ser fraco,inseguro.Ele precisa ter a autoridade de quem sabe estar se pautando pela liberdade,pela justiça,pela ética,pela democracia. As suas palavras conduzem o leitor a reconhecer entre outros objetivos,a necessidade de ser um professor que tenha o papel mediador sem esquecer a sua responsabilidade interventiva na construção da relação do conhecimento,encontrando na experiência possibilidades desafiadoras na construção humana das relações suscetíveis,humildemente falível. Compreendemos assim que são várias as qualidades de um educador progressista,segundo a ótica de Freire : A humildade,o bom senso,a amorosidade,a