Resenha

AC-F3 – Relatório ou Resumo de Atividade Complementar

Nome Completo:Flavia A parecida da Silva | RA:2034981082 | E-mail:[e-mail] | Data:/04/06/2011 | Curso:Pedagogia | Série:3 | RESENHA PROFESSORA, SIM; TIA, NÃO: CARTAS A QUEM OUSA ENSINAR Paulo Freire (1.ed.: maio 1993). 16.ed. São Paulo: Olho d'Água, fev. 2006. 127p.

Paulo Freire, conhecendo de perto as injustiças que se abatiam sobre as classes mais pobres, optou por estar ao lado dos oprimidos, e criou métodos revolucionários para alfabetizá-los. Retomando suas obras anteriores inicia sua reflexão contando-nos sobre a dialética do pensar, nos diz que os atos de escrever e pensar não podem ser mecanizados, nem dicotomizados. Escrevendo sobre o analfabetismo nos mostra a castração de homens e mulheres como seres pensantes, que são impedidos de fazer uma leitura do mundo e repensar sua própria leitura numa atividade reflexiva que o torne consciente de sua participação no mundo e de si mesmo. EM PRIMEIRAS PALAVRAS: Professora-tia: a armadilha, Paulo nos diz que : A tentativa de reduzir a professora a condição de tia é uma “ inocente armadilha ideológica, em que tentando dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar sua capacidade de luta, ou entrête-la no exercício de tarefas fundamentais.(pg.25). Nos diz também que é possível ser tia sem amar os sobrinhos, sem gostar de ser tia. Mas não é possível ser professora sem amar os sobrinhos, sem gostar de ser tia. Mas não é possível ser professora sem amar os alunos e sem gostar do que se faz. Paulo Freire deixa claro que as professoras podem optar por ser chamadas de tia, mas que não deve desconhecer as implicações escondidas na ideologia que envolve a condição de professor à tia. EM PRIMEIRA CARTA. Ensinar- aprender; leitura do mundo- leitura da palavra, nos diz que não existe ensinar sem aprender, que existe uma necessidade de formação