Resenha - Os bebês precisam mesmo de mães?
No capítulo onde discute se os bebês precisam mesmo de mães mostra duas visões um tanto quanto distante, porém que são muito interligadas em questão da ausência da mãe e seus resultados. No primeiro momento fala a respeito de 6 crianças que viveram em centros de concentrações na época da 2° Guerra Mundial. Pode ser observado que por terem convividos juntas, embora sem mães, elas tinham um sentimento umas pelas outras e não gostavam de ficar separadas do restante do grupo, no entanto quando haviam pessoas “de fora” elas não conseguiam se relacionar e eram bastante hostis e respondonas, xingavam as enfermeiras do local, quebravam os brinquedos, etc. Os pequenos só se apegaram de maneira possessiva a objetos macios, como bonecas e ursinhos, com o quais dormiam juntos e quando um se esquecia de pegar seu respectivo objeto acordava durante a noite em prantos, chorando e pedindo o brinquedo.Embora as crianças tenham sobrevivido sem a presença de uma mãe e se adaptado conforme o tempo com as pessoas adultas, elas não tiveram uma infância satisfatória. Já no segundo estudo, mostra um experimento feito com macacos, em primeira instancia esses são tirados de sua mãe logo após o nascimento e colocados em gaiolas com duas mães “substitutas” uma feita de pano e outra de arame, sem terem contato com mais nada exceto um ursinho que posteriormente foi colocado para comprovar que eles sentiam medo e se sentiam seguros com a mãe de pano, enquanto viam a mãe de arame só como uma fonte de alimentação. Quando esses macacos são colocados com outros macacos que tiveram uma vida normal, eles não conseguem se relacionar e se isolam, embora algumas fêmeas tenham conseguido acasalar e ter filhotes, essas foram mães insuficientes devido a infância que lhes foram proporcionadas. Depois foi feito um experimento da mesma forma, com ausência de mãe, no entanto agora os macacos passavam uma pequena parte do dia com outros