Resenha- não matarás
O documentário ‘Não Matarás’ criado pelo Instituto Nina Rosa entidade que luta pela valorização da vida animal, nos revela um olhar mais abrangente sobre um sistema que mata mais do que salva. Esses testes cruéis que põe em risco a vida de milhares de animais já deveria ser um método totalmente banido do meio acadêmico. De um lado esta os ambientalistas, alunos e professores que querem acabar com a utilização de animais em pesquisas, no ensino universitário e principalmente nesses testes cruéis. De outro lado estão pesquisadores que acreditam que seria impossível por enquanto prescindir dos bichos. A cada dia, o consumidor tem produtos novos à disposição nas prateleiras de supermercados, e o apelo pelo consumismo exacerbado, mas o que acontece para que esses produtos tenham seu consumo permitido? Por trás dos rótulos atraentes e de efeitos miraculosos está o sofrimento de milhões de animais que serviram como cobaias. Um documentário com cenas fortes, onde animais aparecem com queimaduras, cortes, olhos costurados e membros quebrados, e estima-se que cem milhões de animais morram por ano no mundo em razão dos testes. O documentário sugere algumas alternativas que deveriam ser adotadas, como as apresentações de vivissecção (operação feita com animais vivos para estudos de fenômenos fisiológicos) em vídeos, preferencialmente com modelos em 3D, de forma que desperte o interesse dos alunos nas universidades, de pesquisadores e criadores de produtos que antes utilizavam os animais como teste. Hoje, métodos modernos já poderiam ter substituído a maior parte da experimentação animal, mas a continuidade da mentalidade opressora, baseada somente no prestígio e no lucro. Além do lado ético e moral, existe o lado científico. Os testes em animais extrapolam dados de outras espécies para os seres humanos e os resultados não podem ser confiáveis. E, apesar das grandes somas investidas em todo tipo de experimentação animal, os índices das