NÃO MATARÁS

Resenha crítica sobre o filme "Não Matarás"

O filme "Não Matarás" retrata a vida cotidiana de três homens, que de alguma forma de entrelaçam, como na realidade acontece, de personalidades, educação e cárater diferentes, mas no entanto o crime cometido pelo jovem revoltado com sua vida, mata o taxista friamente e calculadamente. O terceiro personagem, advogado recém formado, obrigado a defender o réu, sente profundamente seu fracasso em não livrar seu cliente da pena de morte, permitida onde passa o filme, na Polônia.

Caso ocorresse no Brasil, este julgamento teria como base:
CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

Percebe-se claramente a mensagem do autor Kieslowsk de que a vingança e o crime não compensam. Existe uma influência clara social sobre o comportamento dos 3 envolvidos. O criminoso é perturbado com sua infância dura ao perder sua irmã e passar necessidades básicas;
No entanto, em algumas cenas do filme ele dá sinais emotivos ao brincar com crianças e lamentar a ausência da irmã. Já o taxista assassinado leva uma vida classe média tranquila, zombador com as pessoas que circulam nas ruas, até sarcástico com animais, morre trabalhando ao locomover o criminoso ao lugar escolhido pelo próprio, de forma persistente o taxista tenta sobreviver, pede que o dinheiro arrecadado de seu trabalho naquele dia seja levado à sua esposa, sobretudo o objetivo do jovem era concluir o crime e roubar todo dinheiro como brinde.

Cenas duras de assistir, seja pelos atos frios de violência do crime e depois na pena de morte inevitável, seja também pela comoção do advogado ao ver seu cliente relatar sua infânc ia, mencionar o