Fayol: necessidade e possibilidade de ensino administrativo
A capacidade mais necessária e imediata é a administrativa. Uma educação exclusivamente técnica não corresponde às necessidades gerais da empresa. Durante aquele período pouco era feito para formar futuros chefes. A administração não era objeto de estudo, desconhecia a sua importância para qualquer tipo de organização. Não deveria ser a capacidade técnica o motivo de escolha de um chefe. Era necessário que preferencialmente ao possível superior suas qualidades de presença, autoridade, ordem e organização e outras que são os próprios elementos da capacidade administrativa. Fayol questionava o porquê a administração não poderia ser ministrada assim como as funções técnicas. Chegou a conclusão que este problema se dava por uma falta de doutrina administrativa, pois até aquele momento essa doutrina era inexistente. Fayol defendeu veemente a construção dessa doutrina que seria um conjunto de princípios, regras, de métodos, procedimentos postos a prova e controlados por experiência geral. Esses princípios já existiam, mas ainda não tinham sido colocados em ordem. A menor observação bem feita tinha o seu valor. Fayol esperava que de seus estudos surgisse uma doutrina. Uma vez que a administração se tornasse doutrina, ainda assim haveria o problema do ensino. Pois, as noções administrativas se elevam conforme a posição que ocupamos perante a sociedade e as organizações. Este conhecimento deveria ser passado gradativamente do nível primário ao superior. Este ensino administrativo também usaria noções de experiência. Fayol acreditava que no ensino superior um professor saberia naturalmente como elaborar e utilizar o plano deste curso. Convencia-se que um bom professor formularia uma doutrina administrativa e ensinaria o que fosse pertinente. Era necessário estudar a administração, mas ao mesmo tempo tinha que possibilitar a administração ao