Adminstração
A obra de Fayol se divide em duas partes: 1ª) Necessidade e Possibilidade de Ensino Administrativo (parte que se subdivide em três outras: Definição de Administração, Importância relativa das diversas capacidades que constituem o valor do pessoal das empresas e Necessidade e possibilidade de ensino administrativo) e 2ª) Princípios e elementos de Administração (que se subdivide em duas outras partes: Princípios Gerais de Administração e Elementos de Administração).
5.2.1 - PRIMEIRA PARTE: NECESSIDADE E POSSIBILIDADE DE ENSINO ADMINISTRATIVO.
Para justificar a necessidade e a possibilidade de ensino administrativo, o autor por primeiro define Administração (conceituando-a como o conjunto de operações que pode ser dividido em seis grupos distintos) e depois mensura as diversas capacidades do valor das empresas.
5.2.1.1 - DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO.
Segundo Chiavenato (2000, pg.84), Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções administrativas seriam estas. O conjunto de operações existentes nas organizações seriam divididos em seis grupos distintos:
a) operações técnicas: produção, fabricação transformação – em virtude da extensa variabilidade das funções técnicas, geralmente à ela (função técnica) é atribuída excessiva importância em detrimento das outras, tão ou mais importantes. Fayol aduz que todas as funções são interdependentes (dependem umas das outras) e não sobreviveriam sozinhas; cita como exemplo que a função técnica nada seria sem as matérias-primas ou mercado para os produtos.
b) função comercial: compras, vendas, permutas – na mesma esteira do pensamento anterior, Fayol aduz que a capacidade comercial é tão importante para a empresa quanto a técnica. De nada adiantaria fabricar bons produtos se não se souber vendê-lo.
c) função financeira: procura e gerência de bens e de pessoas – Aduz Fayol que sem uma boa gestão financeira a organização