Trabalho
Em uma primeira parte são estudadas a necessidade e a possibilidade do ensino administrativo. O autor define administração como uma função, que junto as funções técnicas, comerciais, financeiras, de segurança e de contabilidade, forma o conjunto de operações que toda empresa pode ser dividida. "Administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar". Dirigir é assegurar a marcha das seis funções essenciais. Cada uma dessas funções tem uma qualidade especial. Essas se dividem em qualidades físicas, intelectuais, morais, de cultura geral, de conhecimento e de experiência.
Como as funções das organizações são divididas, não é necessário que uma pessoa desempenhe todas as funções.
Normalmente observa-se, e o autor exemplifica, o operário tem como principal capacidade, a técnica.
À medida que se eleva, hierarquicamente, a função desempenhada, mais importância recebe a função administrativa.
A capacidade principal do chefe de uma empresa rudimentar é a técnica, e nota-se uma tendência ao aumento da importância da capacidade administrativa, conforme a empresa se "burocratiza" (o autor não usa esse termo no livro)
No ensino o foco é dado à matemática, sendo abusivo o seu estudo, na visão de Fayol. O mesmo justifica que na sociedade industrial não há necessidade desse abuso, que chega a emburrecer, e que deveria se focar nos ensinos administrativos, comerciais, financeiros, etc. a fim de preparar os estudantes para o mundo real industrial, que carecia de profissionais com essa base e sem experiência. O motivo pelo qual o ensino técnico é supervalorizado é, além de sua clara importância, a facilidade nas avaliações e mais importante a doutrina. Fayol crê que seja necessária a criação de uma doutrina de ensino administrativa, o que é, portanto, uma das intenções de seus estudos.
A função administrativa atua sobre um corpo social, pessoas. Fayol preconiza, sem restringir, os princípios dessa função. São criados 12 princípios, de início:
1º