Neste artigo o autor aborda como elemento central o sentido do trabalho e o significado que ele tem para as pessoas, levando em consideração as inúmeras transformações que as organizações e consequentemente o “mundo do trabalho” tem sofrido e a preocupação dos administradores de identificar e resolver os problemas de desempenho existentes nas organizações. Morin destaca que o trabalho tem um valor bastante significativo para as pessoas e que dentre outros aspéctos, traz a sensação de utilidade, evita o tédio e influencia na motivação. Segundo ele, as pessoas trabalham não somente por obrigação mas porque elas têm a necessidade, entre outros fatores de sentirem-se úteis, essa concepção pode ser comprovada também através da pergunta que foi feita sendo questionado as pessoas que se as mesmas tivessem muito dinheiro para viver durante toda a vida de forma confortável sem a necessidade de trabalhar, o que fariam com relação ao trabalho? e mais de 80% responderam que continuariam trabalhando mesmo assim e as razões destacadas foram: para se relacionar com outras pessoas, para ter o sentimento de vinculação, para ter algo que fazer, para evitar o tédio e para se ter um objetivo na vida. No transcorrer do artigo foram abordados modelos propostos que estimulam o comprometimento das pessoas no trabalho, a exemplo do modelo de Hackman e Oldham (1976) que destacam três características que contribuem para dar sentido ao trabalho, são elas: a variedade das tarefas; a identidade do trabalho e o significado do trabalho. Ressalta-se também, a abordagem sociotécnica que visa organizar o trabalho a fim de estimular os indivíduos a melhorar o desempenho na organização. Em suma, o artigo abordou de forma bem estruturada e clara que para o trabalhador ter comprometimento e bom desempenho organizacional é necessário que ele entenda o sentido do trabalho e que os administradores devem projetar meios para revalorizar o trabalho e dar-lhe um sentido de forma que os