RESENHA MONTEIRO
Alunas: Débora Brito, Gisele Santos e Karinne Raniel.
Este é um capítulo útil para discentes do curso de Letras, pois trata dos fenômenos da variação e da mudança linguística em um aspecto objetivamente social, Labov baseia-se em pressupostos teóricos que permitem ver regularidade, sistematicidade por trás do aparente “caos” da comunicação do dia a dia. Ele procura demonstrar como uma variante se implementa na língua e como desaparece.
Ele discorre neste capitulo por temas elencados em 5 subtítulos, Labov aponta como ocorre a concepção de língua, a função da linguagem no contexto social, o autor critica que o campo de atuação da sociolinguística é limitado além de afirmar que a língua anda junto à evolução da sociedade, sendo assim ela pode variar de acordo com o tempo e com o espaço em que está incluída. Lança observações sobre o condicionamento linguístico da sociedade, observa que nenhuma pessoa tem a mesma visão de mundo de outra, a não ser que a base linguística seja a mesma inclusive o autor acredita que cada língua existe em função das necessidades sociais de designar ou nomear a realidade.
Labov em sua obra descreve uma metodologia bem delimitada que fornece ao discente ferramentas para estabelecer variáveis, para coleta e decodificação dos dados, bem como instrumentos para definir e analisar o fenômeno variável que comumente é denominada “sociolinguística variacionista” ou “teoria da variação”.
Labov vê a linguística como uma ciência do social dessa forma, a sociolinguística equivale a esta com atenção voltada para as variáveis de natureza extralinguística, que segundo o autor, tanto o estruturalismo quanto o gerativismo não incluíram nas suas analises a variação porque está fora do âmbito do objeto de estudo da linguística o qual deveria ser abstraído do “caos “da realidade do uso linguístico.
Cremos que este capitulo é uma referência importante para estudantes de Letras