resenha mesa redonda
O Programa Proni (programa universidade para todos) foi criado em 2005, para fazer a concessão de bolsas de estudo parciais e integrais para estudantes carentes cursarem uma graduação, em instituições privadas. Também são oferecidas cotas para afro descendentes, indígenas e deficientes, para romper a dificuldade de acesso ao ensino da população de baixa renda. A seleção dos candidatos é feita através do Enem (Exame nacional do ensino médio) para garantir a democracia na escolha dos alunos.
No ano de 2012, o ensino superior atingiu 7.037.688 de matrículas na graduação, representando 4,4% de crescimento e relação ao ano de 2011. Dessas inscrições, houve um crescimento de 3,5% nas instituições privadas e 7% nas instituições públicas, de acordo com o senso divulgado pelo Ministério da Educação (MEC).
Para o ministro da Educação Aloízio Mercadante, dos novos alunos matriculados em ensino superior, a maioria está na rede privada, representando um crescimento de 18,5% em relação ao ano anterior.
"O setor privado é maior, mas foi o setor público que sustentou o crescimento", disse Mercadante. Apesar de ter muitos estudantes matriculados em instituições de ensino superior e ter os beneficiários do Prouni (programa universidade para todos) nas universidades, a mesma quantidade de pessoas também deseja ingressar.
Apesar de haver mais faculdades em relação aos demais institutos, eles atendem a apenas 29% dos alunos. A maioria estuda em universidades, que representam 8% das instituições e atendem a mais 54% dos alunos.
Para o presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Luiz Cláudio Costa diz que o resultado mostra que hoje em dia é mais fácil ter acesso ao ensino superior e que a faixa etária predominante é de 18 a 24 anos. Programas de expansão do ensino superior público e privado como o Prouni e o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), auxiliam a entrada da